O papa Francisco morreu em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC) que o deixou em coma e com insuficiência cardíaca irreversível, de acordo com sua certidão de óbito divulgada nesta segunda-feira (21) pelo Vaticano.
“A morte foi determinada por registro eletrocardiotanatográfico”, diz o documento assinado pelo diretor do Departamento de Saúde e Higiene do Vaticano, professor Andrea Arcangeli. O boletim médico apontou que o quadro de saúde do pontífice foi agravado por uma pneumonia bilateral, bronquiectasias múltiplas, hipertensão e diabetes tipo II.
O chefe da Igreja Católica faleceu em seu apartamento na Casa Santa Marta. Francisco ficou internado por mais de um mês, entre fevereiro e março, para tratar uma pneumonia bilateral. Apesar de ter recebido alta, o papa continuava em tratamento em casa e apresentava um quadro de saúde que exigia cuidados.
O Vaticano divulgou o testamento deixado pelo Papa Francisco. O pontífice deixou por escrito em testamento como deseja ser enterrado: na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, sem ornamentos especiais e com uma única inscrição indicando seu nome papal em latim, “Franciscus”. Com isso, o Papa se distancia da decisão de muitos de seus antecessores, enterrados na Basílica de São Pedro, no Vaticano.